sábado, 28 de fevereiro de 2009

Manuscrito pode ser versão antiga da Bíblia

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Encontrado manuscrito que pode ser versão antiga da Bíblia

06 de fevereiro de 2009 • 13h14 • atualizado às 15h20

Um manuscrito escrito em siríaco, dialeto da língua nativa de Jesus Cristo, foi encontrado no norte do Chipre. Autoridades policiais acreditam que o documento seja uma versão antiga da Bíblia. As informações são da agência Reuters.

A antiguidade foi localizada numa batida policial que investigou uma suspeita de contrabando. Segundo informações preliminares da polícia turco-cipriota, o documento poderia ter em torno de 2 mil anos. Os peritos têm dúvidas se a relíquia é verdadeira, o que a tornaria valiosa, ou se é falsa.

A obra apresenta trechos da Bíblia escrito em letras de ouro velino, além do desenho de uma árvore. Especialistas explicaram que o uso de caracteres dourados provavelmente datam de mais de dois mil anos. "Eu suspeito que tenha cerca de mil anos", disse o pesquisador Peter Williams, diretor da Tyndale House, na Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

"Uma fonte muito provável do manuscrito pode ser a área de Tur-Abdin, na Turquia, onde ainda existe uma comunidade que fala o siríaco", afirmou Charlotte Roueche, professora de Antigos Estudos Latinos e Bizantinos no King's College, de Londres.

Após análises de fotos, JF Coakley, especialista em manuscritos da Universidade de Cambridge e membro do Wolfson College, insinuou que o livro pode ter sido escrito bem mais tarde. "O texto parece estar em linguagem siríaca oriental, com pontos nas vogais, e não se encontram manuscritos assim antes do século 15, aproximadamente", avaliou.

"Baseado em uma única foto, algumas palavras pelo menos parecem estar em siríaco moderno, uma língua que não foi posta no papel até a metade do século 19", concluiu.

O siríaco é um dialeto do aramaico, a língua nativa de Jesus, outrora falado em boa parte do Oriente Médio e da Ásia Central. Ele é usado por cristãos sírios e continua em uso na Igreja Ortodoxa Síria de Chipre, enquanto o aramaico ainda é utilizado em rituais religiosos de cristão maronitas no Chipre.

Redação Terra

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3498122-EI238,00.html
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Sarcófagos de 3,3 mil anos no Egito

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Japoneses descobrem sarcófagos de 3,3 mil anos no Egito

26 de fevereiro de 2009 • 12h43 • atualizado às 13h05

Arqueólogos japoneses descobriram quatro sarcófagos antropomórficos de madeira - com cerca de 3,3 mil anos - dentro de uma tumba na necrópole de Saqqara, a 25 km do Cairo, divulgou o Conselho Supremo de Antiguidades em comunicado nesta quinta-feira. A equipe de pesquisadores da Universidade de Waseda, em Tóquio, também encontrou no local outras peças de madeira que marcavam o processo de passagem do morto para a outra vida. As informações são da Reuters.

O túmulo abrigava três jarros de madeira, utilizados pelos egípcios para tentar preservar os órgãos internos do morto, e quatro caixas com figuras ushabti - estátuas em miniatura de criados para servir a pessoa na vida pós-morte. Já os sarcófagos não continham múmias porque o túmulo foi assaltado em tempos antigos, mas ainda possuia a pintura original em preto e amarelo com as figuras de deuses egípcios, explicou o comunicado.

Uma das caixas ushabti está em excelente estado, mas a maioria das 38 figuras de madeira em seu interior estão quebradas. Segundo o Conselho Supremo de Antiguidades, pertencia a um homem chamado Tut Bashu, que era proprietário original de um dos caixões. Outro dos sarcófagos pertencia a alguém com o nome de Ari Saraa.

O comunicado do órgão nacional não deu mais detalhes sobre os mortos, mas informou que os enterros datam da dinastia Ramesside, entre 1,3 mil e 330 d.C..

A necrópole de Saqqara - espécie de cemitério dos primeiros faraós egípcios construído para a antiga cidade de Memphis - continua sendo uma das fontes arqueológicas mais ricas do Egito e, segundo os arqueólogos, ainda esconde muitos mistérios debaixo da areia. A área arqueológica tem mais de 7 km².

Redação Terra

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Descoberta nova pirâmide no Egito


Descoberta nova pirâmide no Egito

11 de novembro de 2008 • 13h44 • atualizado às 17h23

Autoridades do Egito anunciaram a descoberta de uma pirâmide de 4,3 mil anos de idade em Saqqara, a área em que os imperadores da antiga Mênfis eram enterrados no Egito Antigo. Acredita-se que a pirâmide tenha sido construída em homenagem à rainha Sesheshet, mãe do rei Teti - o fundador da 6ª dinastia real do Egito Antigo.

O arqueólogo-chefe do Egito, Zahi Hawass, anunciou a descoberta no próprio local, a cerca de 20 km do Cairo.

A equipe de Hawass explora a região há 20 anos, mas, segundo o arqueólogo, só descobriu a construção sob as areias do deserto há dois meses. Hawass afirma que esta é a 118ª pirâmide a ser encontrada no Egito.

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Mosteiro aponta mistérios sobre cruz de Cristo

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Mosteiro aponta mistérios sobre cruz de Cristo

06 de dezembro de 2008 • 11h12 • atualizado às 11h49

A apenas dois quilômetros da Cidade Antiga de Jerusalém há um mosteiro desconhecido para muitos aldeões e peregrinos, construído onde se acredita que cresceu a árvore da qual foi extraída a madeira para a cruz de Cristo.

Trata-se de um robusto edifício de pedra rosada que se assemelha a uma fortificação, localizado no chamado Vale da Cruz, onde há muita vegetação, e a poucos metros do Knesset (Parlamento) e do Museu de Israel.

"Sobre uma montanha perto de Jerusalém há um vale muito fértil e bem cultivado, no qual se situa uma igreja nobre (...). Ali em um altar pouco profundo, se faz reverência ao lugar em que se ergueu o tronco" do qual a cruz foi feita, relatava em seu guia um peregrino do tempo das Cruzadas.

Não há provas científicas que confirmem de qual madeira foi construída a cruz de Jesus, mas a tradição diz que foi de uma oliveira - típica da região desde épocas bíblicas - e que a árvore foi plantada há cerca de 35 séculos.

Construído entre os séculos V e VI no vale que, segundo algumas fontes, já havia sido descoberto por Santa Elena, mãe do imperador romano Constantino, o edifício foi reconstruído por um rei georgiano no século XI, e ao longo de sua história foi parcialmente saqueado, embora nunca destruído.

O mosteiro como o conhecemos hoje é de estilo bizantino e pertence à Igreja Greco-Ortodoxa desde o século XVII.

Uma porta de pequenas dimensões de madeira chapada em metal conduz ao interior do recinto, que da mesma forma que a Basílica da Natividade de Belém, obriga o visitante a se agachar.

Deixando para trás alguns pátios com árvores frutíferas e cantos de pássaros, chega-se à parte principal da igreja, ante-sala de um pequeno santuário sob uma abside.

O altar repousa sobre uma pequena gruta relacionada a uma lendária tradição que se manteve através dos séculos. Segundo a lenda, nesse local o patriarca Abraão plantou para seu sobrinho Lot três báculos que lhe foram deixados por três anjos que o visitaram antes do fatídico desenlace de Sodoma e Gomorra.

Após a destruição das cidades bíblicas, foi ordenado a Lot que os regasse com a água do rio Jordão como penitência por seus pecados.

"Lot regou a planta durante 40 anos e dela cresceu uma árvore com um só tronco e três bifurcações de onde se extraiu posteriormente a madeira com a qual se elaborou a cruz", explica à agência Efe o superior do mosteiro.

A tradição também diz que essa madeira foi rejeitada pelo rei Salomão para a construção do templo judeu de Jerusalém. Todas essas lendas chegaram aos peregrinos graças às pinturas, algumas de 300 e 400 anos atrás, que representam a vida de Cristo, figuras do Antigo Testamento e arcaicos santos cristãos.

As referências à cruz são constantes e o abade explica que "se trata do símbolo mais importante dos seguidores de Jesus, o selo distintivo para todo cristão, não importa se é ortodoxo, da Igreja Católica Apostólica Romana ou Protestante".

O mosteiro foi um seminário até 1910, com celas para 400 monges, embora atualmente seu único residente seja o superior, que lembra que o lugar foi sede "da primeira universidade de Teologia da Terra Santa".

A igreja foi restaurada recentemente e os mosaicos que pavimentam seu chão, assim como seus muros, se conservam em bom estado.

O vice-custódio da Terra Santa, o franciscano Artemio Vítores, reconhece que ao se tratar de um santuário ortodoxo, o lugar não é freqüentado pelos peregrinos pertencentes à Igreja Católica, "apesar de marcar um lugar tão importante relacionado com a cruz".

EFE - Agência EFE - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agência EFE S/A.

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Cabeça de mármore de 2, 5 mil anos volta à Grécia

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Cabeça de mármore de 2, 5 mil anos volta à Grécia

05 de novembro de 2008 • 13h42 • atualizado às 14h06

Uma cabeça de mármore de 2, 5 mil anos de idade, que havia sido emprestada ao Museu do Vaticano, foi devolvida nesta quarta-feira ao novo Museu da Acrópole, em Atenas. As informações são da AFP.


A peça pertencia à escultura de uma procissão de culto à deusa Atena que adornava a fachada do templo de Partenon na Grécia antiga. A cabeça era da imagem de um jovem participante desta procissão.

O Partenon foi construído no século V a.C. na Acrópole de Atenas como uma oferenda à Atena, deusa grega da sabedoria e da guerra justa.

O templo, cheio de esculturas decorativas, é considerado um símbolo da democracia e um dos maiores representantes da arquitetura grega.


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Redação Terra

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Arqueólogos encontram 1ª igreja cristã do mundo

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Arqueólogos encontram 1ª igreja cristã do mundo

09 de junho de 2008 • 10h33 • atualizado em 12 de junho de 2008 às 17h21

Um grupo de arqueólogos acredita ter descoberto "a primeira igreja cristã do mundo" na localidade jordaniana de Rihab, 40 quilômetros ao nordeste da capital Amã, revelou o chefe do Centro de Estudos Arqueológicos local, Abdul Qader Hussan, ao jornal Jordan Times.

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"Localizamos o que acreditamos ser a primeira igreja cristã do mundo, construída entre os anos 33 e 70 de nossa era", disse o arqueólogo na entrevista.

O templo está soterrado e sobre ele foi construída outra igreja, que ainda está de pé, em honra a São Jorge. "Trata-se de uma descoberta incrível, pois temos provas que nos fazem acreditar que o prédio recebeu os primeiros cristãos e os discípulos de Jesus Cristo" mencionados pelo evangelista Lucas, afirmou Hassan.

Segundo o arqueólogo, a caverna subterrânea serviu de residência e local de oração para os cristãos quando sua religião ainda era perseguida. "Acreditamos que não deixaram a caverna até que os romanos abraçaram o cristianismo", acrescenta Hassan, que acredita que a Igreja de São Jorge teria sido construída nesta época.

Assim, o templo teria servido de abrigo aos 70 discípulos de Jesus Cristo que, segundo a tradição, foram obrigados a fugir de Jerusalém por causa das perseguições religiosas para se refugiarem no norte da atual Jordânia, principalmente em Rihab.

De fato, a Igreja de São Jorge tem um mosaico no qual menciona "os 70 amados de Deus". Segundo a descrição de Hassan, o templo tem poucos degraus, sua estrutura é circular e conta com vários assentos de pedra para os sacerdotes.

Para o auxiliar do Bispo da Arquidiocese Grega Ortodoxa da região, Archimandrite Nektarious, a descoberta é "um marco importante para todos os cristãos do mundo" e lembrou que a única caverna semelhante em forma e propósito se encontra em Tessalônica, na Grécia.

Além disso, o especialista destacou o valor dos objetos encontrados em um cemitério próximo à caverna. "Encontramos objetos de cerâmica que datam de um período entre os séculos III e VII. As descobertas mostram que os primeiros cristãos e seus descendentes viveram aqui até a queda dos romanos", declarou Hassan.

Fontes do Ministério do Turismo jordaniano confirmaram que o governo assumirá o controle da área da descoberta com o objetivo de atrair o maior número possível de visitantes.

EFE - Agência EFE - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agência EFE S/A.

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